terça-feira, 31 de março de 2009

Peão.

E lá estava José, aos seus cinqüenta e tantos anos de idade nas costas. Magro, barba, dentes caindo, chapéu de palha, cheiro de suor e uns trapos que chamava de roupa.

Este humilde narrador é, com orgulho, cearense. Nordestino. E, como muitos outros contistas de minha terra, tenho que falar sobre a dificuldade do povo em seu enorme clichê. Dificuldade esta que nunca presenciei realmente, mas que, assim como você, reconheço sua existência, e em suma hipocrisia tentarei passar nestas linhas o sofrimento do peão José como se eu realmente conhecesse a seca do sertanejo.

Um botequim sujo e nojento, com cheiro nada agradável. Mesas velhas, bancos comidos por cupins. Ficava no meio da estrada, cercado por um mato que morria cada dia mais agora que a rara época de chuva passava.

O caboclo José virava outra dose de sua cachaça. Dormira muitas vezes no meio daquela estrada, porém, chorara muito mais num mato escondido pela humilhação de existir. Seus pés descalços, suas mãos cheias de calo e um olhar amargo de sua ignorância sem estudos. Era homem e ainda assim tinha que puxar saco de candidato a vereador para conseguir umas moedas, como fazia a maioria de seus conhecidos.

Um golpe no coração lhe era dado toda vida que seu filho mais novo chorava desesperado pela fome que consumia seu corpo desnutrido.

Certa vez tentou a cidade grande, se arrependeu, matou um tentando comida e acabou na prisão. Nessa época foi que seus insignificantes sonhos morreram. Passou poucos anos atrás das grades, quando saiu logo arrumou de voltar para sua cidade, voltar para seus familiares. Conseguiu emprego na prefeitura ganhando pouco, mas pelo menos podia dizer que tinha um emprego. E se orgulhava disso, afinal, era um emprego direito e honesto.

Emprego de prefeitura não dura muito. Quatro anos, com sorte pouco mais. Mudou prefeito, mudaram funcionários. Mais uma vez José se sentia humilhado. Morava numa cabana inacabada de dois quartos, coisa realmente abaixo da linha de pobreza.

Vez ou outra ainda consgeuia uns bicos. Vida miserável e que não acaba nunca foi o que fez de José o que ele é: homem sem educação, sem estudo, sem dinheiro.

Vida de peão que passa despercebida. Se você vê um peão tentando a vida numa cidade grande, logo fecha o vidro do carro dizendo que não tem moeda nem trocado. Povo trabalhador que não tem medo de pisar no chão e reza para não ser pisado. Josés do Brasil que sobrevivem a dias de cão. Preto, índio, branco, caboclo, mulato, povo brasileiro sofredor e que constroem o país que não lhes dão nada em troca.

Peão guerreiro, abatido e que segue em frente.

sábado, 28 de março de 2009

Apenas um gosto ruim na garganta.

É incrível o quanto as pessoas viram santas após se casarem. Até parece que nunca fizeram nada de errado na juventude, só começaram a beber após os 18, nunca pescaram numa prova nem porra nenhuma.

Mas pelo menos tem gente que assume o que fez. Certa vez perguntei para a irmã mais velha da minha mãe com quantos anos ela tinha começado a fumar. Sua resposta foi bem simples: "Com 15, e já experimentei maconha e nunca trepei com mulher, quê mais cê quer saber?". Minha mãe morre e nunca vai me dizer com quantos anos começou a fumar, e diz que sempre foi careta e que nunca fumou maconha... Bem, segundo meu irmão, que tem quase 30 anos, disse que quando jovem estava com uns amigos e a minha mãe deu três tragadas e ficou doidona. É, ainda bem que ela não lê esse blog.

Minha madrinha falou que começou a fumar com 12, mas só acendendo os cigarros do meu pai, que deve ter começado com 14 pelas contas da minha madrinha. Aliás, ela disse que experimentou maconha e não gostou da sensação, disse que a boca dela parecia cheia de dentes, e que já cheirou, mas que era uma sensação horrível.

Bem, então eu tinha que provar algo, enfim. Certo dia eu estava preparando macarrão instantâneo e resolvi cheirar o pó do tempero, a porra subiu pro meu olho e passei um bom tempo tentando assoar. Minha poutra experiência foi com bebida, mas enfim, pelo menos não é tão pesada quanto o tempero de miojo. Uma cervejinha sempre é boa de vez em quando.

Agora experimentei cigarro. Ontem à noite, pra falar a verdade. Roubei um da minha mãe enquanto ela dormia, fui para o meu quarto, tranquei a porta, fui para o banheiro e e tranquei a porta dali, Deus me livre que a minha mãe sonhasse que eu estava fazendo aquilo. Enfim, gastei três fósforos para acender aquela porra, puta merda, ficou um fumaceiro de cigarro da porra, me sentia sufocado ali dentro. Traguei uma vez e não senti porra nenhuma. Levantei, fiquei na frente do espelho, dei outra tragada e vi a fumaça sair pelas minhas narinas. Joguei na privada e deu descarga. A única coisa que senti foi um gosto ruim, amargo na garganta. Não sei como as pessoas morrem por essa sensação.

terça-feira, 24 de março de 2009

Estupraram o Chico!!!

Véi, sério, eu nem queria postar nada hoje, mas com tamanha vergonha que senti agora.... porra, onde esse mundo vai parar?

Nosso querido, amado e idolatrado Chico Buarque de Hollanda teveuma de suas mais belas músicas estupradas, essa é a maior injustiça de todos os tempos!

Estou eu, aqui, checando meus e-mails, lendo minhas HQs pelo computador, etc, quando de repente começo a escutar "João e Maria" (meu pai cantava essa música para a minha mãe quando ela estava grávida de mim!). O som vinha do quarto da minha mãe. "Legal, deve ser algum show que esteja passando, vou lá ver!", penso, um engano que... bem... me partiu o coração.

Quando chego a música está tocando num programa de merda chamado "Big Brother". Um programa de gente alienada colocando música de chico? Isso é imperdoável!

Nessas e outras que tenho vontade de cometer suicídio.

segunda-feira, 23 de março de 2009

O fiel.

Uma noite de domingo numa igreja. Não importa se é católia, evangélica ou qualquer outra. O importante é que várias pessoas, em conjunto, rezavam com fé para um Deus que colocavam acima de tudo. Sua fé, sua vida. Deus, o todo-poderoso, o salvador! Oravam para Jesus Cristo de Nazaré, o filho de Deus que deu a vida na cruz por nós, meros pecadores. Mas o Senhor é justo, o livro sagrado era a única verdade neste mundo sujo dominado por pessoas do mal.

Era o que pregavam lá. Uma parte do sermão do pastor ou do padre. Todos os fiéis sentido o amor do Senhor, cantando músicas lindas. Pediam, agradeciam, rezavam! Esses eram os Soldados de Deus, levando amor, paz e sabedoria para todas as pessoas ao seu redor.

Um fiel se chamava Antônio. Antônio era a pessoa de maior bondade no mundo, renunciando a todos os prazeres para seu bem-estar com Jesus. A paixão de Cristo não foi em vão, Antônio honraria as palavras da bíblia, ajudaria os pobres e famintos levando a palavra do Senhor.

Antônio era um bom rapaz em seus quinze anos de idade, sempre negando as tentações. Um jovem que se orgulhava de dedicar sua vida à religião. Tirava notas boas, só não em biologia, não agüentava ouvir as blafêmias do professor para com Deus. Livros mentirosos escritos pelo demônio. Também tinha filosofia, odiava Nietzsche mais do que a Darwin. Não, depois de um tempo não odiava mais. Percebia que aquilo era um teste, deveria ter pena deles que agora queimavam no fogo do inferno.

Usou remédio para uma castração química, assim não sentiria mais a tentação da luxúria oferecida por Satanás. Foi o melhor dia da sua vida quando se descobriu impotente, sua mãe o apoiou.

Jamais conheceu o pai, portanto, como exemplo paterno, utilizou os ensinamentos de Jesus, escritos na bíblia sagrada. Sua mãe era uma boa mulher, que abandonou uma vida de pecados após ter um filho. Entregou-se a uma vida digna de uma boa cristã.

Esta é a vida de Antônio, uma pessoa que se dedica a Deus acima de tudo. Uma pessoa de bom coração que acredita em seu lugar no céu, afinal, se considerava o melhor servo de seu amado Jesus. Levava uma vida sem pecados.

Sua fé, a caverna. Seu Deus, as sombras.

Aprisionado na hipocrisia de viver por algo que não é real, um simples mito. O mito um homem invisível que fica nas nuvens observando tudo o que fazemos.

O mundo só estará a salvo quando finalmente se libertar de dogmas por medo de ir pro inferno, quando as pessoas aceitarem que não há nada além da morte, só sete palmos de terra. É ridícula a idéia de quem faz coisas boas vai para o céu, quem não as faz, vai para o inferno. Esta é a ilusão de quem é fraco para não aceitar o fim da linha.

Também há uma coisa ainda pior, talvez. As pessoas tem fé e rezam. Se não conseguem aquilo que rezam, foi porque Deus achou melhor assim. Então para que diabos rezar? Ter fé em seres fantásticos é não ter fé em si mesmo, não acreditar no própiopotêncial de conseguir as coisas.

Certa vez, o humorista, dramaturgo e desenhista Millor Fernandes disse:
"Quando o primeiro espertalhão encontrou o primeiro imbecil, nasceu o primeiro deus"

sábado, 21 de março de 2009

Ao som de um violão.

Não fazia a barba há três dias. O espelho do banheiro estava quebrado e sua mão cortada. A covardia ainda o impedia de fazer o que deveria ser feito. Na sua opinião a vida não havia mais sentido. Não, a vida fazia todo o sentido, mas não encontrava motivos para viver. O vinho já não tinha mais o mesmo sabor, nem sua pele o antigo desejo.

Pensava apenas numa pessoa. Precisava apenas de uma pessoa. Aquela com quem passou os momentos mais felizes de sua vida, aquela que lhe mostrou a felicidade de conviver a dois. Não se viam há uma semana. Uma última conversa e finalmente deixaria a lâmina de uma faca transpassar por seu pulso, com todo o vermelho saindo de seu corpo da mesma maneira que a felicidade lhe fugiu há uma maldita semana.

Sentado no sofá, aquele homem de cabelos pretos, com o desespero lhe vencendo, se chamava Zé.

Zé era um músico que cantava na noite, principalmente em barezinhos, com uma vida bohemia. Conhecia as músicas do Chico Buarque como ninguém. Em seu repertório não faltava Djavan, Toquinho e Cazuza. Sempre encontrou o conforto para seu desespero na música. Principalmente quando se tratava de sua vida amorosa. Mas nunca, em toda a sua curta história, ninguém decepcionou seu coração tanto assim. Uma última apresentação ainda seria necessária.

Se levantou do sofá, tomou banho, se arrumou, pegou as chaves do carro e logo dirigia para um barzinho que cantava toda terça-feira. Marcou com ele lá.

Banquinho, violão, pedidos de músicas em guardanapos amassados. As últimas notas de O Que Será, do Chico, foram seguidas por tímidos aplausos. A fumaça de cigarro, a cerveja que esquentava nas mesas, os risos das conversas cotidianas e aqueles que bebiam acompanhados de sua solidão.

Muitos afogavam as mágoas numa dose de uísque barato com muito gelo, Zé cantava suas mágoas ao som de um violão.

Pediu um intervalo ao público. Era a hora. Quando avistou Carlos numa mesa bebendo uma dose de Campari com limão, seu coração disparou. Se aproximou, sentou a sua frente e um nervosismo tentava lhe dominar. Deveria manter a calma, demonstrar que estava tudo bem.

- Como você tá, cara? - perguntou Carlos, no seu tom sutil, molhando os lábios com um gole no Campari.

- Tô bem. Tô ótimo. E contigo? - forçava uma calma assim como forçava um sorriso. Carlos o conhecia bem demais para saber o que se passava em sua mente.

- Cê sabe, Zé, minha vida profissional está indo muito bem.

- E amorosa? Tá saindo com alguém? - uma curiosidade pertubadora que o fazia falar merda. Não acreditava que estava sendo tão óbvio assim.

A quatro anos tocava naquele barzinho, há dois conheceu Carlos ali, naquela mesma mesa. Uma amizade que, no fim, se tornou muito mais que uma amizade. Um relacionamento que tinha tudo para dar realmente certo.

- Amanhã sai meu vôo para a Itália.

- Volta quando? - as respostas de Zé eram como reflexos, daqueles que sempre queremos nos livrar mas nunca conseguimos

- Não sei. Pretendo ficar lá até minha carreira se fixar.

Seus lábios começavam a secar. Agradecia aos céus por estar sentado, senão cairia de tão bambas que suas pernas estavam. As mãos com os dedos entrelaçados para não deixar que Carlos percebesse o quanto elas tremeriam se etivessem livres. E um silêncio começou a reinar naquela mesa.

- Mas vou vir sempre aqui para ver a família, amigos.

- Sei - disse Zé, num tom baixo.

- A gente podia se ver sempre. Como amigo.

"Claro", tentou responder. Não conseguia mais pronunciar palavras com mais de uma sílaba. Doía o silêncio que mais uma vez se arrastava até ali. Sem palavras. Sem saber o que fazer nem o que pensar. Esperou uma semana pelo maldito silêncio. As cordas do violão o chamavam.

- Tenho que ir, voltar a tocar. Adeus.

Carlos ainda abriu a boca para falar algo, porém, nada disse. Apenas escreveu com a Bic azul num guardanapo.

Preciso Dizer Que te Amo, do Cazuza. Foi a música que cantou ao ver seu grande amor pedir a conta. Cantando, seus pensamentos voavam. Talvez já pudesse desistir de viver sem arrependimentos, talvez fosse esperar um pouco mais para dar a última nota.

quarta-feira, 18 de março de 2009

As chaves do carro.

"Onde estão as chaves do carro?"

" Você procurou no móvel, Marcelo? Estava lá última vez que vi."

Ana passava maquiagem no rosto enquanto Marcleo terminava de vestir os sapatos. Era quarta-feira de manhã, ambos se arrumando para o trabalho. Um típico casal jovem, um advogado e uuma professora. Classe média, em dois anos de casamento finalmente começavam a fazer coisas que um casal comum faz: manter as aparências de casal feliz.

Marcelo se despediu de Ana, apenas com um simples "até de noite". Dois anos atrás seria com um selinho que terminaria com ambos suados e às pressas.

Na caragem, Marcelo apertou o botão do controle do alarme do carro, que piscou duas vezes.

Dirigia pela rua quando dá um tapinha na testa: havia esquecido de sua pasta na pressa de achar as chaves do carro. Rapidamente faz o retorno e acelera para pegar o sinal aberto. Péssima hora para ter o péssimo habito de não usar o sinto de segurança. Ao chocar com uma caminhonete, voôu pelo vidro e fraturou o crânio no asfalto.

Morreu.

O trânsito continuou.

terça-feira, 10 de março de 2009

Sacrifício.

Já beirava o fim dos quarenta anos de idade.

Estava sentado ali havia cerca de duas horas. Quando saiu do trabalho que detestava, dirigiu o Celta verde imundo até o Bar do Nogueira, onde ia todos os dias, sentando no mesmo lugar. Apreciava sua solidão com apenas duas ou três cervejas que esquentavam na mesa durante as intermináveis horas.

Silveira era seu nome. Pelo menos era assim que todos o chamavam. Jeans engomado, sapatênis e camisa social xadrez de manga curta com canetas no bolso do peito. Acendia um cigarro, óculos de lentes grossas. Já havia sido feliz quando jovem. Esposa chata, filhos adolescentes e contas a pagar, prestações, água, energia.

Há alguns anos que não sentia o prazer das coxas desnudas de uma mulher. Alguns ficariam frustrados na dúvida de saber se é ou não é impotente, mas aquilo já não importava mais.

Foi um jovem sonhador que curtiu a vida, mas agora só pensava em ter que suportar pelo menos vinte anos vivo, depois, finalmente poderia morrer. Mas seu orgulho já havia sido enterrado muito antes.

Acendeu um cigarro, era o último que havia naquele maço amassado que estava no bolso junto com as canetas.

Lançou um olhar para o relógio na parede do bar. Nove da noite. Pediu a conta ao seu Paulo, o garçom que trabalha há mais de vinte anos no Bar do Nogueira. Pagou, guardando o troco na carteira. Com a carteira aberta, observou dois retratos três por quatro, um menino e uma menina que hoje já deveriam estar com o dobro da idade que tinham na foto.

Seus filhos tinham uma vida de classe média, estudavam num bom colégio. Essa era sua recompensa. Já foi feliz, agora se sacrificaria pela felicidade de seus filhos.

Voltou para casa, dormiu na mesma cama da mulher que detestava e já não reconhecia. Deveria acordar cedo para ir ao trabalho no dia seguinte.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Watchmen - O Filme


Bem, caros leitores, cá estou eu novamente a dar uma de crítico de cinema...

Simplismente o filme que eu mais espero desde The Dark Knight. Claro, Nolan não seria capaz de fazer metade do que Snyder fez. Snyder, para quem não sabe, foi o mesmo diretor de 300, talvez por isso eu já esperava uma grande produção, pois, na minha opinião, a HQ de Miller ficou bem melhor nas telonas, mantendo a história, porém, colocando mais humanidade nos personagens.

Ainda estou de calça jeans, tênis e com a farda do colégio. São 17h54 e minha aula acabou às 12h00, e assim que terminou almocei no Bob's e fui ao cinema. 183 minutos de projeção que não me arrependo, os seis reais de meia entrada com carteirinha de estudante (apesar da censura ser para maiores de dezoito anos) mais bem gastos da minha vida!

Apesar de mudar uma coisinha aqui e outra acolá, por ser impossível adaptar tudo, Snyder deixou o filme perfeito, assim como a HQ de Allan Moore também é. Na minha opinião, o filme é magnífico, mas em termos de adaptação ainda prefiro o trabaçho de Rodriguez em Sin City, apesar das obras serem realmente diferentes.

A HQ é uma sátira aos super-heróis. No filme também pode-se encontrar algumas sátiras assim. Você provavelmente já assistiu ao desastroso filme Batman & Robin, com George Clooney. Pois bem, lembra-se dos mamilos que o filha da puta cretino corintiano diretor Joel Schumacher colocou na roupa do morcegão? Pois bem, tais mamilos também se encontram na roupa de borracha do nosso "super-homem de Nietzsche", o Ozymandias.

De uma das pequenas coisas que mudou, ainda estou com certa dificuldade de fechar a boca, o queixo realmente está caído da visão de uma luta do filme: o Comediante contra seu assassino. A melhor de todo o filme, na minha opinião. Aliás, ainda na minha opinião, Edward Blake é o melhor personagem de toda a história, o cara realmente é foda.

E falando de foda, não podemos falar de Watchmen sem lembrar do nosso "miguxénho" Rorschach, o cara mais amigável, sociável e sensível da história dos quadrinhos. Vê-lo nas telonas realmente foi uma coisa de louco, a máscara mutante e a voz... puta merda, sei nem se vou dormir direito hoje.

Ah, claro, também tem o Dr. Manhattan, outra figura incrível. O Coruja então nem se fala! Ah, claro, também tem a gostosíssimas... digo, belíssima Espectral.

Enfim, o filme é para maiores de idade, porém, até eu cosegui entrar. E Snyder realmente sacrificou alguns milhões de dólares justamente por causa dessa censura, tudo para deixar a obra mais próxima dos quadrinhos.



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domingo, 1 de março de 2009

E na quarta-feira de cinzas...

Certo, estamos no domingo, mas e daí? Só estou podendo postar no blog agora, então foda-se e finja que é quarta, beleza, amigão? Não? Então vá à puta que te pariu.

Enfim, foi um bom carnaval, sem ressaca e com todas as pregas no lugar! Sério, meu primeiro "verdadeiro carnaval", que eu realmente aproveitei o que tinha que aproveitar, bebi o que tinha e o que não tinha que beber.

Sem ressaca, e de arrependimento trago o de não ter aproveitado ainda mais!

Som alto, deve ter tocado umas doze músicas no carnaval todo, e olhe lá! Pelo menos clássicos estão voltando! Tipo bonde do tigrão e tal... mas não vem ao caso agora.

O bom de tudo é que foi tranqüilo, apesar de algumas brigas na praça foi de boa. O foda mesmo é que tem uns viadões que se acham a última prega do cu e querem arranjar brig com qualquer um. Poupe-,e; E o pior que esse povo não save nem brigar. Na minha época briga de verdade era dando soco em ponta de faga, oras!

Mas puta merda, é domingo e tá com uma cara de terça-feira que vou te falar. A gente passa não sei quanto tempo esperando o carnaval, ele chega, a gente pensa que tá começando e quando vê já acabou. A semana da gente fica toda desestruturada e o diabo a quatro.

Cara, depois posto outra merda qualquer, acordei com o ovo virado e até agora não desvirou. Vá pra casa do caralho enfiar peido em cordão que é o melhor que tu faz.