"Onde estão as chaves do carro?"
" Você procurou no móvel, Marcelo? Estava lá última vez que vi."
Ana passava maquiagem no rosto enquanto Marcleo terminava de vestir os sapatos. Era quarta-feira de manhã, ambos se arrumando para o trabalho. Um típico casal jovem, um advogado e uuma professora. Classe média, em dois anos de casamento finalmente começavam a fazer coisas que um casal comum faz: manter as aparências de casal feliz.
Marcelo se despediu de Ana, apenas com um simples "até de noite". Dois anos atrás seria com um selinho que terminaria com ambos suados e às pressas.
Na caragem, Marcelo apertou o botão do controle do alarme do carro, que piscou duas vezes.
Dirigia pela rua quando dá um tapinha na testa: havia esquecido de sua pasta na pressa de achar as chaves do carro. Rapidamente faz o retorno e acelera para pegar o sinal aberto. Péssima hora para ter o péssimo habito de não usar o sinto de segurança. Ao chocar com uma caminhonete, voôu pelo vidro e fraturou o crânio no asfalto.
Morreu.
O trânsito continuou.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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6 comentários:
oh loko!!! o post faz jus ao nome do blog mesmo... kkkkk
final inesperado..
abraço
Quem diría que o "tédio" seria rompido... Mas é o cotidiano.
Gostei desse texto, parabéns. :)
auihaihaiu adorei o final da história XD alguma emoção pra cortar a rotina de vez em quando
Masqueporra de conto é esse?
Sem sentido e sem magia, além de não teres revisado.
Apaga essa porra e vai escrever algo que não tenha terminado às pressas por ter dado dor de barriga ou sei lá.
Taís, com o conto eu quis mostrar como a vida é efêmera. O cara esqueceu a pasta, isso resultou em sua morte. Morreu por besteira, mas mesmo assim o trânsito ainda continuou.
HSUAHSHUAH, inesperado MESMO! Oo mas ó... É "Cinto de segurança"e não "sinto"!
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