Rumo a liberdade, ao cair do vigésimo quinto andar de um prédio executivo, sua queda foi amortecida por um carro. Como uma bola de pingue-pongue, ele ricocheteou e caiu no asfalto.
Elegantes sapatos italiano refletindo em seu rosto os raios solares do meio dia. Ao olhar para cima e logo ficou de pé. Tinha um sorriso no rosto com sabor de orgulho. Peito estufado e cabeça erguida. Assim encarava a morte.
- Olá, senhor - disse, cumprimentando a quele que deveria levá-lo dauqele lugar.
- Suicídio? A Vida já não fazia sentido?
- A Vida? Hum, sinceramente, prefiro a Morte.
O alarme do carro chamou a atenção de algumas pessoas que estavam na rua. E agora viam o corpo do homem que caíra ali sem nenhum ferimente e, aparentemente, falando sozinho.
Então a Morte se dá conta de algo. O corpo que caiu era o mesmo que estava falando. Não era a alma. As pessoas ao redor percebiam aquele que já não deveria estar ali. Então um terceiro personagem aparece: velho, baixo, curvado, barba grisalha, chapéu pequeno, terno cinza empoeirado e um relógio de bolso. Era aquele que enxergava o presente, o passado e o futuro. Era aquele a quem chamamos de Tempo.
- Você veio me levar - disse, num tom calmo e de voz fraca o Tempo.
- Porra, velho, tu não pode morrer. O que aocnteceu? - Indgou a morte, num tom supreso. Era a primeira vez que tinha aquela sensação.
- Eu matei o Tempo, ora, logo me tornei imortal. A hora da minha morte jamais chegará - falava o humano, que agora dava as costas e começava a andar.
Agora o Tempo já não existia. Tudo parou, porém, as pesoas continuavam. Ainda era cedo para perceberem o que ainda estava por vir.
Dedicado a todos que amam sexta-feira 13!!!
Um comentário:
adorei o texto!
terá uma continuação?!
assim espero
muito bom mesmo.
:D
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