terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Liberdade.

Acabei de ser reprovado. Vou repetir o ano letivo. Na verdade, não estou ligando para isso. Para mim, o que realmente pode ser chato, é o fato da minha mãe me privar de certas coisas. Faz tempo que não ligo para o que ela fala. E tenho lá meus motivos para isso, que é melhor nem comentar. O que ela pode fazer contra mim? Me dar uma surra? Bem, pro cavalão de 16 anos que sou aqui, é meio difícil que consiga mudar algo. O que ela acha que vou fazr, se apanhar, chorar? Tanto faz. Ela pode impedir que eu saia com meus amigo. Isso pode ser chato, mas agüento numa boa. Estou em Prisão Domiciliar, filha.

Ela pode e vai me sentir chateado e só. Eu até gosto de ficar só, de não sair de casa, mas quando tenho opção. E não terei esse luxo. É chato? É, e muito. Mas ela jamais conseguirá mudar minha ideologia, jamais pensarei o que ela quer que eu pense. A maior raiva dela, talvez, seja que ela é super crente em Deus, e eu já não gosto da idéia de um homem invisível no céu vigiando tudo o que faço.

Um lápis e um caderno, minhas idéias num papel é a minha liberdade, ainda mais se eu puder escutar as mpusicas que gosto. Só. A verdadeira sensação de liberdade é ficar pelado na frente de um ventilador e de olhos fechados.

Acredito que independência pode não significar a verdadeira liberdade, e sim fazer o que quer quando quiser. Tá, isso pode ser chamaod de liberdade, mas termina quando começa a liberdade do vizinho. A sociedade é o que pode realmente nos prender. Ela nos obriga a fazer isso, aquilo, a termos vidas hipócritas e tediosas. "Nascer, reproduzir e morrer". Desde criança nos dizem o que pensar. A pessoa só será realmente livre quando souber realmente o que quer pensar. Quando formar sua ideologia.

Uma revolução é do que precisamos, contra os hipócritas e corruptos. Por maior que seja a dor, ou mesmo por algo coveniente, devemos falar algo. Mas devemos tomar cuidado, nossos pensamentos são aprisionados pela sociedade. Falamos e agimos do jeito que eles querem. E para eles, pouco importa o que pensamos. Mentir e acreditar na própria mentira, ensinando o mesmo para seus filhos.

Sem mais.

Um comentário:

Angélica. disse...

Não acredito que você foi reprovado, escrevendo bem assim ;)
Beijo!